Sherlock Holmes - O Jogo das Sombras

Embora, frase que da titulo a este post seja o maior bordão de Sherlock Holmes nas consagradas séries de televisão e filmes, posso afirmar seguramente que tais palavras não aparecem com tanta frequência nos livros. Mas, não quero me ater a essas e outras obras senão ao brilhante filme que acabei de assistir no cinema próximo a minha casa.

Para mim, Sherlock Holmes 2: O Jogo das Sombras é a melhor homenagem já realizada para o personagem criado por Arthur Conan Doyle, e um dos melhores filmes que envolve mistério, solução de casos e detetives que assisti.

Depois de  ver o primeiro filme, senti uma vontade intensa de falar sobre Holmes e contribuir à minha maneira com os escritos que Doyle nos deixou. Mais que rapidamente, entrei em contato com minha orientadora da monografia e alterei meu tema. De problemas com contextualização de obras literárias em sala de aula, passei a examinar os elementos do verdadeiro Sherlock Holmes no filme de Guy Ritchie. E aí começou minha maratona para ler as 60 obras escritas e especializar-me na área cinematográfica. Não foi fácil, aliás, não está sendo, pois ainda não a concluí.





Digo isso, porque assisti exaustivamente ao primeiro filme, já sei de cor e salteado todos as falas, cenas e ações, mas nem 100 vezes visto essa película, é suficiente para tirar o brilhantismo que Ritchie trouxe ao personagem, modernizando-o e renovando com um ar muito mais jovial e explosivo, literalmente.

Com todas as suas excentricidades em dobro, armas, tiros e muita ação, o segundo filme  reforça ainda mais o que o primeiro pretendia: dar uma repaginada no personagem mais conhecido da literatura policial. E isso, é feito com tamanho brilhantismo. Digo isso, porque para os aficionados em Holmes, essa nova roupagem pode ser prejudicial. Mas, em um momento que tantos personagens estão ganhando novas leituras, acho mais do que certeira a estratégia.

Enfim, não sou crítico nem nada, e muito menos conhecedor a fundo das teorias de cinema para ficar aqui julgando se o uso do efeito câmera-lenta ou o ângulo da diagonal fotográfica esteve em perfeita sintonia com tal cena. Só estou aqui para contar que ao término desse filme, meus aplausos foram explosivos, e fiquei boquiaberto com tamanha qualidade, genialidade seja por parte do diretor ou dos roteiristas.

Moriarty, vilão dessa trama, é muito mais interessante que Blackwood, além de esperto e muito calculista, sendo para mim mais um ótimo vilão para a lista dos melhores. Holmes continua com seu sarcasmo e humor ácido, fazendo uma bela dupla com Watson, interpretado também de forma brilhante por Jude Laew.  Irene Adler continue sem sal, pois a acho muito mais esperta a ponto de não cair em tal golpe do destino, apresentado logo no primeiro ato. E a ”substituta” para o papel feminino também poderia ser melhorzinha.

Mas, nada disso tira a glória de tal obra prima. E que se for para surgir mais um filme, que venha e traga mais entretenimento e até o gostinho de ”quero mais Holmes”.

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