E hoje na Sessão das Oito…

Nesse meio tempo de férias, estou selecionando alguns grandes filmes para passar meu tempo. Todos os dias, lá por volta das 21 horas, aqui em casa virou a “Sessão das Oito”, trocadilho para substituir o horário dito como nobre da Globo. Comecei semana passada com a trilogia do Anel, como dito no post abaixo. Mas a semana começou com uma brilhante, maravilhosa e ES-PE-TA-CU-LAR obra que não há quem diga que não gostou. Estou falando da adaptação da obra de Stephen King, “À espera de um milagre”, ou como era conhecido, “O Corredor da Morte”, e até para aqueles mais fãs ainda, “A milha verde”.

 

Tantos nomes para uma produção que merece todos os minutos atentos à cada cena da película.

Disse que estava vendo grandes filmes, pois bem, literalmente são grandes filmes! Tanto no nome, quanto na duração. À espera tem 3 horas e 13 minutos, mas que passam de uma maneira inexplicável.

Duvido quem ainda não tenha visto, mas se por ventura cair por aqui e ler o post fica a dica.

E não somente o filme, mas o livro também. Tão emocionante quanto! Nota 10.

A Saga do hobbit

O ano passado estive envolto numa missão a eras de nosso tempo. Digamos que passei algum tempo da minha nobre vida dedicada a sabres de luz, naves e guerras nas estrelas. Esse ano resolvi partir para algo mais distante, digo no tempo. Ao invés de sabres, naves e guerras em estrelas, estou agora trocando tudo por espadas, cavalos e guerras contra orcs, trolls e toda a parafernália que habita o mundo imaginário de Tolkien.

Se Star Wars foi uma aventura nerd, O Senhor dos Aneis e toda sua saga está sendo além de nerd, literária.  Já tinha assistido e lido o 1° livro. Mas sabe quando se lê, mas não lê, e assiste, mas não assiste. Tipo, o que aconteceu agora há pouco? Não lembro, mas vou continuar… Foi mais ou menos assim. Só que não sei por que, mas me deu na telha de buscar algo que me prendesse do início ao fim. Mas tinha que ser algo longo, para que eu me distraísse tempo o suficiente para ocupar as minhas horas vagas. Foi aí que pensei na saga do anel. 3 filmes, cada um com no mínino 3 horas! Só o terceiro chega a 3 horas e vinte minutos!!!! Então coloquei o dvd aqui em casa e comecei. A partir do momento em que apertei o play minha vida começou a mudar. Brilhante trabalho de Peter Jackson, mas é nos livros que a magia realmente acontece.

Na parte de trás da capa do livro A sociedade do Anel há uma inscrição que nunca mais me esquecerei “O mundo se divide em quem leu Tolkien e os demais” e agora posso dizer que estou no lado dos que já leram. Mas ler Tolkien não é simplismente folhear suas páginas, assim como folheamos uma leitura obrigatória de Machado de Assis. Ler Tolkien é… bem é Tolkien e só lendo para entrar nesse lado. Admito, não é fácil. Tantos detalhes. Mas isso não é defeito não, muito pelo contrário. Enriquece e dá mais verossimilhança a tudo aquilo que ele criou.

Mas se eu fosse começar a ler, e ler com atenção, resolvi fazer na ordem correta. No livro da sociedade, antes de iniciar a história há uma explicação dos fatos ocorridos antes do anel chegar às mãos de Frodo, e foi aí que comecei. Já que no próprio livro há a orientação de que comece pelo “O Hobbit” logo corri atrás de procurá-lo.

Sou chato nas minhas leituras, e a maioria dos livros que estão vendendo do hobbit não me agrada. Ou a letra é miúda demais, ou a capa não tem orelhas. Foi então que descobri que existia uma edição de box que era uma capa diferente, com letras maiores, miolo costurado e talz. Mas era essa mesmo que eu queria.

Dale entrar em mrcadolivres da vida para encontrar. Livrarias Curitiba – 60,90R$! Não disponho disso. Saraiva? Fnac? Submarino? Tudo esgotado. Quando encontrava, não era o livro somente, mas a coleção toda e não podia comprar tudo de uma vez, senão os meus bolsos que chorariam. Mas foi num sebo aqui em Curitiba, o melhor sebo na minha opinião, que encontrei o bendito. O Sebo Capricho, não lembro a rua, mas fica perto do Shopping Cristal, tem um banner com os Beatles estampado. Enfim, foi lá que o achei, brilhando, me chamando, dizendo Vem cá Zézão, venha cá pro condado!!! E fui!

Pela Bagatela de 20,00R$ encontrei a maravilha que é o hobbit! E se procurava entretenimento, diversão, literatura estrangeira de primeira, não foi com Crepúsculo, não foi com Harry Potter, foi com Tolkien e as aventuras de Bilbo Bolseiro (plim, plim!!).

RECOMENDADÍSSIMO! E lá vou eu, continuar com o meu precioso…

 

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PS: A viagem à Aparecida do Norte (lgo Paris… de PARIScida) foi demais! Comprei, gastei, ri, chorei e rezei.

Até mais! E que a força esteja com vocês.

Dias de funcionamento

blogfechado
Prezados leitores,
Essa semana meu computador está fora da casinha. A internet cai a todo momento, claro né, pe a Merda Da Oi que está por trás disso. Mas passando aqui para dizer que só volto na segunda-feira  a escrever para essa joça. Por dois motivos: amanhã, sexta-feira, eu irei viajar. Vou a Paris fazer umas compras e só retorno na segunda-feira.
O outro motivo é que mesmo que tenha internet disponível para mim em Paris, fiz o decreto de que esse blog não trabalha aos sábados e domingos.

Obrigado a todos que acessaram o blog e nos lemos segunda-feira!

E para os sem tempo de ler...

POSTCast#1 ... aquele do Silvio Santos e o Barcelus Sagarana

Para quem está sem tempo de ler, coloca aí e ouve. É o seu Silvio e a participação do Barcelus Sagarana. 
Contribuição do blog http://http://maiconsmartins.blogspot.com 

O Silvio é eu aqui, o Pelarau.
E o Barcelus é o Maicon. 



E aproveitando...
Já me justificando, a edição é chula, gravei e coloquei a música no fundo. Rápido. Amigos do FrigideiraCast, ele sai essa semana, os mini-casts pelo menos.
Falo sobre alguns posts e alguns comentários.
A explicação da palavra escatológico está horrível! Me perdi na hora da gravação!
Os Blogs 10 faltou 1 deles, mas na próxima eu coloco.
Recados para o blog Odisseia Habitacional, para a Glam Hyde e para a Mari!
Bem, só ouvindo para entender!
Abraços a todos e boa audição!

Feliz Aniversário...

Bem, meu aniversário foi dia 16 de dezembro, mas aconteceu um causo um tanto quanto engraçado e gostaria de relata-lo aqui. Mas como não quero colocar o nome de ninguém, até porque acho que a Mari ficaria braba, a situação é semelhante a que descreverei. É curtinha, mas só para dizerem que eu não postei nada hoje. 

Imaginem Jesus em uma de suas peregrinações encontrando um grande amigo da época de infância. Eles se cumprimentam e o colega diz:

- Ah Jesus, eu sei que já passou a data do seu aniversário, mas não pense que eu esqueci. Sei muito bem que dia 28 de dezembro você faz anos. Só não tive tempo de ir lá para lhe visitar, sabe como é né, depois que fiquei famoso com esse negócio de batizados na beira do rio a agenda fica lotada. Mas se cuida!

O importante é lembrar né. Abraços Mari, saudades de você! 


O Tatuquara e a merda da OI


Nem vou cumprimentá-los direito, porque estou puto da cara demais para fazer isso. E se fizesse acho que seria grosseiro, mas imagino que me entenderão. 

Para começar, a empresa de telefonia OI é uma merda. Eles não fazem de você um ligador, mas sim um "Esperador!" Mais de 20 minutos esperando, ou melhor, 21'32'' para ser bem exato. E depois de tudo isso, um atendimento chulo, com um rapaz mal humorado. Ô cara, se tua mulher não tá dando pra você, o problema não é meu. Se liga rapaz! Falando em se liga...

Esse é o problema. Estão cobrando uma taxa na minha conta de telefone que eu não uso. Um tal de pacote de comodidades inteligentes do caralho a quatro. É identificador de chamadas e chamadas em espera (esse último eles adoram utilizar). Não haveria problemas se:

1ª - eu tivesse um aparelho de identificador de chamada. 
e
2ª - se muitas pessoas ligassem para mim a ponto de ter que colocá-las em espera. 

Como diz minha mãe, para que saber quem está ligando, atende oras e você saberá. E se ligarem e desligarem, espera ligar de novo. São eles que querem falar comigo! Pensando assim, faz lógica. Faz ainda mais lógica quando o rapaz mal comido diz no telefone que você é obrigado a pagar essa taxa porque faz parte do teu plano. 

O que faz parte do meu plano é ir aí e explodir essa empresa que não sei porque vieram cheirar por aqui. Eu não sou obrigado a pagar merda de taxa de 17,44R$ porra nenhuma sendo que eu não uso. E é por isso que estou indignado. Graças a esse inconveniente, o Pajé daqui de casa vai cortar o telefone. Solução dele:

"Cortamos o telefone, e pegamos outra operadora. Resolvido"

Resolvido o cacete. Isso tudo se nós não morássemos nesse fim de mundo esquecido que é o bairro do Tatuquara. Concorrente forte com a Vila Pinto em homicídios, assaltos, e passeatas da PM. Novamente a sabedoria da minha mãe entra nessa questão: não tem nem asfalto nessa rua, acha que vai ter outra empresa de telefonia?

Dito e feito. Liguei para a GVT e a resposta é que ainda não fazem cobertura nessa área. Liguei pra NET, que tem um combo até que chamativo de telefone, internet e tv por assinatura. Mesma resposta, nada de combo por aqui. 

Ou é Oi, ou não é nada! Triste ser refém de uma empresa tão medíocre no atendimento. Acho que teremos de dar um tchau para a Oi aqui e esperar os anos passarem até que outra operadora surja nessa roça que é o meu bairro. E quando chegar, pode ter certeza de que algo ainda melhor surgirá na cidade - vulgo: centro - e demorará para dar as caras nesse lugar que nem Judas procura suas botas... 

Oi, simples assim. Eles cobram coisas que você não usa e daí você tem que pagar. Quer mais simples que isso? 




A hora do Jabá

Olá povo! Passando aqui para fazer o meu jabazinho. Para quem ainda não tem o conhecimento de tal feito, eu e mais dois amigos, o Senhor Lucas Squena e o Senhor Diego Cavazotti,  entramos de cabeça, corpo e alma na criação de uma empresa de prestação de serviços literários, vulgo: editora. O projeto já tramitava em nossas cabeças (minha e da do Lucas) por mais ou menos 2 anos e somente depois da entrada do Diego e o auxílio de muitas pessoas é que a Editora Gatoqlê finalmente saiu das gavetas mentais e tornou-se realidade. Hoje foi a assinatura do Contrato Social e se Deus quiser, e tenho a certeza de que ele há de querer, até meados de fevereiro o primeiro livro editado estará quase pronto. J. Lee, a autora, que nos aguarde. 

Como é complicado abrir uma empresa. Assina isso, imprime aquilo, paga isso, paga aquilo, vai na Junta Comercial, paga mais um pouco, xeroca isso, depois paga mais aquele tanto, volta para buscar o que estava faltando, autentica o montante, empresta do banco, paga a Junta, xeroca mais e mais, enfrenta fila, fala com o Oiapoque ao Chuí, paga mais uma taxa, devolve a papelada, paga o banco e começa a trabalhar. 

Mas é agora que o bicho pega. Até o final dessa semana, no mais tardar, teremos nosso dominío na internet e prontin para a batalha. Mas para quem ainda não sacou qual é a da Gatoqlê, bem...

Somos uma editora comprometida com o mundo literário. Desejamos publicar e valorizar toda produção ficcional através do melhor meio de se viajar - as páginas de um livro. Pensando em toda a dificuldade que se tem para publicar, nós da Gatoqlê viemos facilitar as barreiras existentes entre a escrita e a publicação. Você que é escritor e tem vontade de publicar seu livro, procure a Gatoqlê. E fica o primeiro cartaz de divulgação.  Se possível, ajude-nos a divulgá-la. Abraços. 


Vendedores de guarda-chuvas

Quem assistiu à posse da presidenta, ou presidente como preferirem, Dilma Rouseff pode acompanhar que mesmo embaixo de chuva ela manteve a pose e o penteado. Coisa que anda muito complicado de se manter em dias como o de hoje aqui em Curitiba, a terra onde Deus pegou uma gripe depois de ter inventado.

Mas o que me chama ainda mais a atenção em dias de chuva é a proeza dos vendedores de guarda-chuva. Inacreditavelmente eles surgem com uns trocentos tipos como se os guardassem embaixo da manga. São verdadeiros mágicos da rua.

Imagino eles atentos à previsão do tempo nos jornais, anotando certinho quando vai chover, o momento da chuva e quando vai parar. Assim que está tudo anotado, correm reservar o número correto de dispositivos porta-chuvas que irão vender e bora pro lucro.

Pode estar fazendo um dia de rachar a moleira dos curitibanos que eles estão lá, infiltrados no meio da população, só esperando uma gota cair e anunciar a abertura da feira da chuva.

Pois é só começar a gotejar que do nada eles surgem. Parece que os manolos guardam tudo dentro de um bueiro e quando começa a chover arrancam de lá e começam a vender.

- Déiz real, déiz real… olha o guarda-chuva automático aí moça! Vai querer um?

E o mais engraçado é que eles levam somente a quantidade necessária para aquele momento de chuva. Assim que vendem o último a chuva para. Até conheci uma família que saiu do nordeste, e ao invés de ir morar em São Paulo, veio para cá vender guarda-chuvas.

- Aqui é terra boa pra isso. Todo dia chove. O ramo de São Paulo é mais botes, barca por causa das enchentes. Coisa grande demais pra nós.

Curitiba tem os seus mistérios. Os caras dos guarda-chuvas, as pombas treinadas no exército para te atacar enquanto come pipoca, a Casa China, o Oil Man, e por aí vai… Eita, Curitiba… terra de 1° mundo!

A cagada de 2011 e outras regras de etiqueta

2011. Ano novo, promessas novas, dívidas novas, mas situações nem tão novas assim. Quem não gosta de dar uma cagada, mas eu digo a cagada, depois de se entupir com o macarrão e a maionese de domingo, misturada com a carne assada? Aquela mistureba toda, acompanhada do sagu de sobremesa que a tua sogra fez especialmente para você lavar os intestinos.

Pois eu sou um daqueles que filosofa na cagada. Enquanto aquele resto reciclado sai de minhas entranhas, eu penso nas mais absurdas possibilidades que a vida pode cometer. Mas isso é papo para outro post, porque o que vou contar, ou melhor, o que vou cronicar é destinado não às filosofias, mas sim ao mundo real.

Quando se está com a casa cheia, especialmente em datas como essas, há algumas regras de etiqueta que temos de seguir a risca. Uma delas é a da cagada. A primeira coisa a se fazer é nunca avisar que vai dar uma cagada.

-Com licença pessoal, eu vou ali no banheiro dar uma cagada. Sei que a maionese tá boa, mas tenho que eliminar esse milho!

Em hipótese alguma diga isso. Não por ser falta de educação, mas pelo constrangimento que você pode ocasionar a você mesmo. Por dois motivos:

1° – as pessoas que estiverem presentes vão saber que você estará no banheiro. Logo, farão o maior silêncio possível para ver se conseguem ouvir alguma coisa. À deriva, esperando ouvir o som de um peidinho, ou o barulho da água fazendo ploft! quando o capitão “cai ao mar.”

e

2° – Caso você demore tempo demais, saberão que estará fazendo o número 2. Logo, quando sair de lá, a primeira coisa que vão fazer é dar aquela fungada à procura de algum odor que o denuncie. Àqueles que estão com o ventre preso, é a hora para liberá-lo. Qualquer cheiro pertencente a esta classe será sempre relacionada a você que está cagando.

Agora chamo-lhes a atenção para algo ainda mais importante que avisar que vai ao banheiro ou demorar demais, é a outra regra de etiqueta: o puxar da descarga. 2 no máximo. Se possível nem fazer barulho. Mais do que isso, é sinal que entupiu, entalou, prendeu. E é aqui que entra a minha parte.

Fui ao banheiro da casa da minha namorada dar aquela cagada. Comecei errando, avisei que ia ao banheiro. Logo que entrei vi a tampa do vaso abaixada. E essa é mais uma regra de etiqueta. Não significa respeito, mas é um sinal para o próximo que entrar no banheiro saber que ali está o trabalho incabado. Ou seja, entupiram e deixaram para o próximo sortudo ficar a obra sob responsabilidade. 

Casos assim é pior do que saberem que estão cagando, ou ouvirem um peido com eco. Porque a próxima pessoa que entrar saberá que foi você quem o entupiu, porque você fez a cagada de avisar que ia ao banheiro. E não vai adiantar dizer que não era seu.

Pois bem! Eu poderia até tentar provar que não era meu, porque era de alguém que tinha comido milho. Mas enfim, dei uma, duas , três descargas e nada daquilo, ou “daquilos” sair dali. Sentei como estava o vaso mesmo, e deixei a minha marca. Garanto que foi acumulando toda aquela merda o dia todo. E foi aí que filosofei. Quanta merda eu fiz em 2010, e o pior é que foi merda sob merda. E o vaso, que era a minha vida, se entupia cada vez mais. Finalmente, depois de resolver trocar de vida, digo, de vaso, foi que toda a merda saiu. As minhas e as dos outros.

Como promessa de 2011, não vou acumular merdas na minha vida.

E deixo isso como um ensinamento. Sei que não é o dos melhores, e tenho a certeza que essas dicas não farão parte de treinamentos em empresas, mas quero aproveitar para desejar-lhes um feliz ano novo, e muito obrigado por passar pelas veredas internéticas do meu blog.

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