Eu, meu amor e minha enorme boca

Olá amigos! Que dia maravilhoso esse de domingo. Na verdade, que final de semana imperdível. Passei ao lado da pessoa que roubou meu coração e deu o dela de presente para mim. Tantas pessoas diziam que isso era passageiro, coisa que me cegava. Pura incredulidade e quiçá inveja. Cá estou amando como se fosse o primeiro beijo, sentindo arrepios como se fosse a primeira vez. E falando em primeira vez, essa foi a primeira vez que passei o dia 12 de junho acompanhado de uma namorada, e não lamentando por não ter uma. Não que essa tenha sido a primeira, mas foi aquela que durou tempo o suficiente para chegar a esse dia. E não lamento nem um pouco, pois foi uma das melhores coisas que aconteceu em minha vida. Que aliás mudou radicalmente depois que a conheci.

No dia, ela relutou tanto para ficar comigo, e só depois de dizer "Soube que você tem uma filha!" e eu responder que era tudo intriga da oposição foi que o primeiro beijo aconteceu. Sinos, pássaros e cantores mexicanos fazendo uma serenata envolveram aquele beijo, que foi o primeiro de uma história infinita de amor. Segundo ela, comentou com sua amiga que aquele era para durar. E estamos aí.

Mas vamos lá. Não vejo a data do dia dos namorados como aquela que se deve gastar rios de dinheiro, comprar presentes carérrimos e supreender com a famosa guerra do presente mais valioso financeiramente. Vejo ela, a data, como um dia romântico, que um beijo, um abraço e uma tarde inteira juntos vale muito mais do que a fatura do cartão de crédito. E assim combinamos que não gastaríamos absurdos. Presentes simples valem muito mais.

Eu comprei um vaso de flores muito bonitas. Saímos durante a tarde toda, almoçamos, passeamos, fomos ao cinema e quando ela chegou em casa (eu já na minha) ela viu as flores na virada de sábado para domingo sob sua cama representando que o dia ainda não tinha acabado e que as flores eram o símbolo do nosso amor cultivado.

Ela, por sua vez, me proporcionou sua presença durante o dia, que valeu por todos os presentes comprados, e me fez uma pergunta no meio da tarde ao passarmos por um daqueles quisosques que vendem xícaras personalizadas:

- Olha amor, eu acho tão bonitas essas xícaras.
- Eu não.

Ela ficou em silêncio e nem tocou mais no assunto. Depois, à noite, quando ela ligou para agradecer das flores, estava preocupadíssima, porque seu receio era o de eu não gostar do presente. Disse que ela já havia me presenteado com a ela ao meu lado todo aquele tempo, mas independente do que fosse eu iria gostar. Até que ela disse:

- Mas hoje eu falei do seu presente e você disse que não gostava.

PQP. Maldita boca a minha. Liguei os fatos e putz... que cagada. E para consertar, o que iria dizer?
No domingo, dia dos namorados, ela me deu a caneca, e devo confessar que ela realmente era muito bonita. Mas coitadinha, ficou toda sem graça. Mas eu gostei pra caramba dela, e afinal, mudei o conceito de canecas personalizadas.

Vou tirar uma foto e depois coloco no lugar dessa frase para vocês verem o quanto ela é bonita, a caneca.


E é por esse sorriso, por esses olhos acima aí que eu me apaixonei e agradeço todos os dias por tê-la ao meu lado. Agora eu não sei o que ela viu no cara que tá beijando ela. E, sim meus leitores, eu a amo!!!! Demais demais demais.

1 Pelarau:

Je disse...

Q AMOR BONITO! Parabéns pelo 1º dia dos namorados com namorada e que muitos outros venham....

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